quem te plantou aqui?
sob esse terreno parasitário
e mesmo assim cresceste
sob um toque
em uma das pétalas
pude ver cambalear
reaproximá-las
para mim acariciá-las
plantado
não tendo como agir
eu a aguardo
19:20 30/04/10
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Passo a Passo
seguir os passos
estrada longa
porém o que me passas
é muito maior e não passou
como retribuir o que passas
dentro de mim
afinal, o que se passas?
22:55 29/04/10
estrada longa
porém o que me passas
é muito maior e não passou
como retribuir o que passas
dentro de mim
afinal, o que se passas?
22:55 29/04/10
terça-feira, 27 de abril de 2010
Dizeres
como nada chega ao fim
o mundo gira
e gira também um coração
está na geração
o caminho continua sendo percorrido
descobrindo o que há de mais valioso
entre as letras, versos, pensamentos
o caminho nos leva a algum lugar seguro
pra onde se aponta
é onde sentimento se recarrega
a esperança afronta
o destino com tino
a imensidão em fim
não há respostas
do que apenas se sente e vê
então sente e respire até o fim
20:09 27-04-10
o mundo gira
e gira também um coração
está na geração
o caminho continua sendo percorrido
descobrindo o que há de mais valioso
entre as letras, versos, pensamentos
o caminho nos leva a algum lugar seguro
pra onde se aponta
é onde sentimento se recarrega
a esperança afronta
o destino com tino
a imensidão em fim
não há respostas
do que apenas se sente e vê
então sente e respire até o fim
20:09 27-04-10
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Sapo
ainda vais ver sorrir
para te nutrir
ainda vais te rir
para me suprir
não somente em minha mente
que novamente me mente
com seu rosto em minha frente
tudo em minha vida começa tarde
mas ainda há algo por fazer
não me acostumo com alarde
de estar sem prazer
semente germina
esse mapa da mina
não é assim que termina
22:16 26/04/10
para te nutrir
ainda vais te rir
para me suprir
não somente em minha mente
que novamente me mente
com seu rosto em minha frente
tudo em minha vida começa tarde
mas ainda há algo por fazer
não me acostumo com alarde
de estar sem prazer
semente germina
esse mapa da mina
não é assim que termina
22:16 26/04/10
domingo, 25 de abril de 2010
Circo
algo acontece
com suas mãos quentes
peças se encaixam
como um filme em seqüência
mas que eloqüência
há os que roubam destinos
rangem dentes desatinos
adentrando no circulo
adestrando o vinculo
esperando ver acontecer
22:10 25/04/10
com suas mãos quentes
peças se encaixam
como um filme em seqüência
mas que eloqüência
há os que roubam destinos
rangem dentes desatinos
adentrando no circulo
adestrando o vinculo
esperando ver acontecer
22:10 25/04/10
sábado, 24 de abril de 2010
Burocracias
o que tens nada me vale
essa gente estranha
que me entranha
o que tenho que te vale?
és o que há dentro de ti
por um sorriso qualquer
és o que procuro em ti
por um motivo qualquer
um encontro especial
tendo que ter credencial
sendo credencial de sentimental
um chute porta a fora monumental
vês a vida me ensinou
oh credencial inútil
vês como terminou
oh potencial fútil
12:35 24/04/10
essa gente estranha
que me entranha
o que tenho que te vale?
és o que há dentro de ti
por um sorriso qualquer
és o que procuro em ti
por um motivo qualquer
um encontro especial
tendo que ter credencial
sendo credencial de sentimental
um chute porta a fora monumental
vês a vida me ensinou
oh credencial inútil
vês como terminou
oh potencial fútil
12:35 24/04/10
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Em Três
independente de ninguém
ninguém se faz presente
sorrateiramente há alguém ninguém
além de nós ausente
evidente reunião
de repente em uma opinião
estamos presenciando
um vidente pronunciando
algum lugar
subplano
algum plugar
só o plano
cada um para um lado
aumentando emoção
cada um mesclado
tentando aproximação
20:35 22/04/10
13:05 23/04/10
ninguém se faz presente
sorrateiramente há alguém ninguém
além de nós ausente
evidente reunião
de repente em uma opinião
estamos presenciando
um vidente pronunciando
algum lugar
subplano
algum plugar
só o plano
cada um para um lado
aumentando emoção
cada um mesclado
tentando aproximação
20:35 22/04/10
13:05 23/04/10
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Eu Rio dos Atracadouros
calo-me
calo do pé
sola que assola
cola a ré
sigo calado
calado do rio
rio abalado
deste lado
achando
piscas dos faróis
rachando
iscas dos anzóis
lado destinado
fruto
nada refinado
bruto
22/04/10 3:23
calo do pé
sola que assola
cola a ré
sigo calado
calado do rio
rio abalado
deste lado
achando
piscas dos faróis
rachando
iscas dos anzóis
lado destinado
fruto
nada refinado
bruto
22/04/10 3:23
quarta-feira, 21 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
as idéias aparecem e vão
se perdem no tempo em vão
mas você sempre em minha frente
folha branca
não tenho papel para ti
ignoro os escritos que me impõe
pois és eu que escrevo em ti
folha branca
tenho caneta para ti
e minha mão
não aceito que ficas em branco
folha branca
que me provocas
rabiscando algo
não importando o sentido
se rima ou se lima
pois és eu que te levo
nem mesmo o tempo que te relevo
cinco minutos
de mão, caneta e folha branca
20/04/10 11:40
se perdem no tempo em vão
mas você sempre em minha frente
folha branca
não tenho papel para ti
ignoro os escritos que me impõe
pois és eu que escrevo em ti
folha branca
tenho caneta para ti
e minha mão
não aceito que ficas em branco
folha branca
que me provocas
rabiscando algo
não importando o sentido
se rima ou se lima
pois és eu que te levo
nem mesmo o tempo que te relevo
cinco minutos
de mão, caneta e folha branca
20/04/10 11:40
domingo, 18 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
esse sentimento
que me salva
pendurado no pescoço
quando caio da cadeira
já não sentido meus pés no chão
somente um cordão
guiando por terrenos obscuros
árvores espelhadas
flores ácidas
lento e sem mudanças
ecoando as minhas crianças
diante meus olhos
por todos os lados
uma dívida sem dono
pegadas na linha do tempo
não estamos sós
um pato com dono
11/04/10 2:00
que me salva
pendurado no pescoço
quando caio da cadeira
já não sentido meus pés no chão
somente um cordão
guiando por terrenos obscuros
árvores espelhadas
flores ácidas
lento e sem mudanças
ecoando as minhas crianças
diante meus olhos
por todos os lados
uma dívida sem dono
pegadas na linha do tempo
não estamos sós
um pato com dono
11/04/10 2:00
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Circular
recebendo a contestação
pedras no passado
em cima dos que interrompem
há furos
que passam luz
pela horizontal
eles querem quebrar
amarrar aos meus pés
arremessar da ponte
eles querem me levar
não há nada
mais o que fazer por aqui
à destino
linha de trem circular
o que vejo
não é o que sinto
09/04/2010 12:40
pedras no passado
em cima dos que interrompem
há furos
que passam luz
pela horizontal
eles querem quebrar
amarrar aos meus pés
arremessar da ponte
eles querem me levar
não há nada
mais o que fazer por aqui
à destino
linha de trem circular
o que vejo
não é o que sinto
09/04/2010 12:40